sexta-feira, setembro 17, 2004

 

O mundo (do rock) dá voltas

Primeiro, se foi Joey, sem dúvida um dos melhores vocalistas já surgidos no rock em todos os tempos, dono de uma capacidade de interpretação e de um timbre vocal incomparáveis. Depois, se foi Dee Dee, baixista de técnica limitada, mas carismático como poucos e compositor de mão cheia. Agora, se vai Johnny, guitarrista que, com seus riffs simples mas inesquecíveis, ajudou a fazer desta uma das maiores bandas de toda a história da música. Se não fossem pelos Ramones, mal saberíamos o quão maravilhosa pode ser essa vida.

Muito se fala que o death metal dos primórdios era tosco, simplório e tocado por músicos de pouca (ou nenhuma) habilidade. Mas dois dos principais discos do período contradizem com sobras essa estúpida afirmação. Basta se ouvir “Leprosy”, do Death, e “Seven Churches”, do Possessed, e enxergar duas bandas com formações acima da média sim, com composições intrincadas e músicos de muito gabarito. Depois, o Death se transformaria em um autêntico monstro metálico lançando um álbum melhor que o outro; enquanto o Possessed, ao experimentar caminhos mais melódicos e dar de cara com o radicalismo dos headbangers mais xiitas, acabou.

Primeiro, o Exodus demite o vocalista Steve Souza e muda de formação... depois, Gary Holt vem à publico detonar o cantor... agora, toda essa bagunça provoca o cancelamento dos shows no Brasil... É, parece que agora a festa acabou mesmo...


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