terça-feira, março 08, 2005

 

Matador defasado

Autêntico objeto de culto, "Perseguidor Implacável", de Don Siegel, não resistiu à passagem do tempo. Provavelmente, o personagem Dirty Harry, vivido por Clint Eastwood, foi melhor lapidado em filmes seqüentes. O que temos aqui é um filme gratuito, não em questão de violência como muitos pregam, mas em questão estética mesmo. As imagens são frouxas, a direção é capenga, a fotografia é horrorosa, tudo é descosturado. O roteiro não apresenta motivações a nada, tudo é apenas aquilo que está na tela. É o que é, e não me pergunte o porquê. Mas talvez o que mais chame a atenção, e o que o filme tenha de mais atraente porém mal desenvolvido, é sua total amoralidade: o que move o bandido e o policial é a mesma coisa. E a única diferença entre os dois é a lei, o porte do distintivo. Pena que mesmo isso seja jogado a esmo na projeção, prejudicando até a boa caracterizção de Eastwood. Não me convenceu.

Esses jogadores de hoje em dia acreditam que jogar na Europa é a coisa mais maravilhosa do mundo. O zagueiro corinthiano Anderson agora está negociando transferência para o Benfica, de Portugal, e mal sabe questá indo para uma espécie de Campeonato Goiano da Europa. O Campeonato Português simplesmente não existe. É tão fraco que não serve de parâmetro nem para outros torneios europeus. Quem vai para lá dificilmente se destaca, e acaba desaparecendo rapidinho. Ou alguém por aí sabe o que Luis Fabiano anda fazendo no Porto? Ou se Diego tem jogado bem no meio de campo do mesmo time? Ou mais: que jogadores como Liédson, Fábio Rochemback, Giovane e Rogério são titulares de dois dos mais importantes times do país, o Benfica e o Sporting? Se achamos o Campeonato Brasileiro nivelado por baixo, imaginem o horror desse torneio lusitano...

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